Mostra de cinema no The Square, shopping perto da minha casa, filme Colegas - representado por atores com Síndrome de Down. Não resisti, coloquei Murilinho no carro e fomos!
Ele se comportou super bem no cinema, e claro dormiu o filme todo, mas estava lá comigo, desde muito pequeno meu parceiro!
No final do filme conhecemos o ator Breno Viola, judoca medalhista e ator do filme, teve até fotinho, um doce de menino fiquei encantada.
Decidimos fazer uma surpresa para um casal de amigos muito queridos e companheiros, um dia a noite com um filme montado com fotos nossas, convidamos eles param serem padrinhos do Murilo, e eles aceitaram. Foi uma emoção só!!!
Seguindo a tradição teve bolinho de quarto "mesversário".
Tudo corria bem, mas a vida é uma caixinha de surpresas mesmo, quando tudo começou a se encaixar e a paz voltar em nossos corações o pai do Murilo resolveu seguir os objetivos dele e deixou a família.
Dia seguinte já teve reunião com os advogados, o pior de tudo, com o meu Murilinho no colo, tadinho! Que stress.
Após uns quinze dias de separação conheci o novo "objetivo" do rapaz, ao visitar o Murilo ele foi acompanhado.
Profissionais da saúde costumam dizer que "virei estatística", infelizmente muitos pais não suportam a pressão de ter um filho especial, não sei se foi o meu caso, apenas para citar que isso acontece com muitas mamães especiais.
Bom, esse não é tema para o blog só comentei isso para contar abaixo como o clima do lar afeta um bebê, não parece mas eles sentem tudo.
Ele já dormia em seu bercinho mas na noite logo após a separação, Murilo acordou berrando e chorando muito, era um choro desesperador (lembrando que ele nunca chora e muito menos a noite), num pulo estava do lado do berço e notei que seus olhinhos continuavam fechados, era um pesadelo.
Peguei ele no colo e o acalmei, porém nesta mesma noite aconteceu o mesmo por mais duas vezes.
Para minha tristeza, a partir daquele dia, isso acontecia toda noite e na mesma semana em diante começou a acontecer nos soninhos da tarde também.
Para amenizar a situação, a noite colocava-o para dormir na minha cama, pois era mais fácil de acalma-lo e também para ver se sentiria mais seguro.
A consulta com a Pediatra estava próxima, eu ia sozinha nas consultas que ainda eram mensais.
Conversamos, contei o episódio dos pesadelos, ela fez muitas perguntas temendo ser "Terror Noturno" um problema que afeta muitas crianças.
Após responder tudo, examina-lo, ouvir sobre o que estava acontecendo, não tinha outra explicação, ele estava sentindo todo o stress e o clima ruim que estava em casa e começou a ter pesadelos.
Foi medicado com um calmante natural e após tomar por um mês as crises começaram a diminuir até que parou, graças a Deus.
Continuei vivendo a minha vida normalmente, tentando não transmitir o que estava sofrendo (mais uma vez) para o meu pequeno. Claro que as vezes parecia que eu ia explodir, mas no fim dava tudo certo!
Fui algumas vezes para Jundiaí visitar minha mãe e meu irmão, era uma forma de distração para a gente e num final de semana levei Murilinho para conhecer a bisavó, lá em Ourinhos. Foi muito gostoso!
No próximo post, o último mês de licença maternidade, fase nada fácil para as mamães. E mais algumas novidades :)
Vejam as fotinhas!
Querida Lígia estou viciada em seu blog, estou acompanhando tudo e me emocionando muito! Que Deus abençoe sempre você e seu lindo bebezinho Murilo!
ResponderExcluirMuitos beijos
Vi
Emocionante Ligia,Parabéns pela sua força e coragem,Deus está contigo e com o Murilinho Lindo!
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