E ele completou um ano de vida, que alegria... Mas, passado a festa
e as comemorações, a vida continua...
Continuei procurando o melhor para meu
filho e apesar da correria da nossa ‘rotininha’ de escola, trabalho, terapias
e claro com um tempo para descansar e se divertir, fui a luta para buscar e
entender o melhor (para mim e o Murilo) em terapias.
Já que ele estava sendo acompanhado com a Terapeuta
Ocupacional e a Fisioterapeuta particulares, e a ONG (instituição) estava
trocando constantemente de Fonoterapeuta, resolvi procurar também uma Fono
particular e assim ele estaria bem amparado nas principais áreas de estimulação
precoce e eu conseguiria acompanhar tudo bem de perto.
Por indicação cheguei até a Lívia, Fonoterapeuta, excelente
formação, bem indicada e de uma simplicidade e carisma incríveis, fechamos e
logo iniciamos as terapias ... O tempo estava esfriando e chegava com meu
ursinho (sim ele e seus macacãozinhos super fofos) as seis e meia da noite para
as sessões.
Murilo começou rapidamente mostrar avanços nas estimulações
e eu ficava cada dia mais orgulhosa, babona e satisfeita com a decisão e
escolha.
E assim, desliguei ele das atividades na instituição e
ficamos só com as terapeutas particulares.
Terapias OK! Masss como nem tudo são floresss... comecei a
ficar “intrigada” com algumas atitudes da escola e comecei a observar melhor, e
assim, “batata” ... vejam só:
A escola conseguiu me mostrar que além de “sumir” com quantidade
absurda de fraldas diariamente, não estava o alimentando corretamente com as
frutas que eu mandava, e observando o dia a dia fui pegando furos muito graves, até
o dia que a professora disse para mim: Eu deixo ele amarrado no carrinho para
ele não tirar o óculos (sim, ele estava começando a usar óculos, depois conto
sobre esse ponto). Oi? Deixava ele amarrado no carrinho? Ela tentou se
justificar após ver meus olhos arregalados, mas ....
Fui falar com a Diretora da Escola a respeito de mudá-lo
para a turma do Berçário II (pois nessa sala ele teria mais estímulos) e ela
foi enfática que ele só iria para lá quando começasse a andar. Questionei: E se
ele começar a andar com 3 anos? Ele vai ficar no
berçário, junto com bebês de 5 / 6 meses sem estímulos adequados até 3 anos? E
ela disse grosseiramente: SIM!
Então disse a ela que iria tira-lo da escola, ela muito
nervosa, gesticulando no portão da escola com outros pais perto vendo e ouvindo
tudo (claro ela não me chamou na sala dela para conversar), me disse que se
fosse assim ela mudaria ele para o Berçário II.
Ótimo! Então na sua escola, quais as atividades para
crianças do Berçário II? E ela, ainda com tom de voz descontrolado, disse: Aqui
no Berçário II eles escutam histórias e andam de motoca. Eu completei: E o que
mais? .... E era só isso mesmo, ele iria ouvir histórias e andar de motoca o
dia todo!
Decida, fui embora e comecei a buscar por escolas novamente... Nos intervalos do meu trabalho e terapias do
Murilo fui visitar escolas, falei com amigos e pais conhecidos da
cidade e por indicação de uma amiga, fui conhecer um colégio novo aqui da
cidade. Ainda durante a visita fiquei encantada e então pelo feeling escolhi esse colégio, ia
gastar um pouco mais, mas valeria muito a pena pois ele teria aulas de
capoeira, musicalização, culinária, artes e psicomotricidade (claro que tudo
adaptado para a idade).
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